Piracicaba registrou saldo positivo de 1.053 novos postos de trabalho em outubro
Em outubro foram realizadas em Piracicaba 4.084 admissões e 3.031 demissões (Marcello Casal/ABr)
Em outubro, Piracicaba registrou o mais alto salto positivo no emprego, com 1.053 novos postos de trabalho gerados com carteira assinada. Esse foi o quarto mês consecutivo de resultados positivos entre admitidos e demitidos dos setores da indústria, comércio, serviços, construção civil e agropecuária, em 2020. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia e mostram ainda que, no ano, o saldo é negativo em 1.395 empregos formais. Em outubro foram realizadas 4.084 admissões e 3.031 demissões, que resultaram nos 1.053 novos postos. Com exceção da agropecuária, que teve saldo negativo com o fechamento de 108 postos de trabalho, influenciado pela sazonalidade da safra sucroenergética, todos os demais segmentos abriram novas vagas: construção civil teve resultado de 211 novos trabalhadores admitidos, serviços (+245), comércio (+345) e indústria (+360). As informações revelam que do saldo total do mês, 635 contratados são homens e 418 mulheres. A grande maioria tem o ensino médio completo (816), com o ensino superior completo foram admitidos 60 trabalhadores, com o ensino superior incompleto, 58, com o ensino médio incompleto (76, fundamental completo (80) e houve resultado negativo entre os que tem ensino fundamental incompleto (-29) e analfabetos (-8). Os jovens foram os que mais conseguiram emprego em outubro, Entre os contratados, 518 tem entre 18 e 24 anos. Na faixa etária até 17 anos foram abertas 124 vagas formais, de 25 a 29 anos (105), de 30 a 39 anos (195), de 40 a 49 anos (135) e o resultado foi negativo para os mais velhos, com redução de 10 postos na faixa etária de 50 a 64 anos e com menos 14 vagas para idosos com 65 anos ou mais. Panorama anual De janeiro a outubro, Piracicaba registra 30.987 admissões e 32.382 demissões, com saldo negativo na geração de empregos de 1.395 postos. O ano teve saldo positivo em janeiro (169) e fevereiro (583). A redução nos postos de trabalho com carteira assinada ocorreram em março (-33), abril (-1.817), maio (-1.782) e em junho (-189). A partir de julho as oportunidades melhoraram, mas ainda insuficientes para recuperar os desligamentos registrados. Em julho o saldo foi positivo em 75 novos empregos, agosto (+99) e setembro (+447).