NOVO CORONAVÍRUS

Paulo Serra recomenda cuidados para prevenção

'É bom senso. O vírus existe', disse o parlamentar, que é cardiologista

Rodrigo Alves/Imprensa/Câmara
19/03/2020 às 09:44.
Atualizado em 04/04/2022 às 23:10
Parlamentar participou de entrevista ao vivo  (Guilherme Leite)

Parlamentar participou de entrevista ao vivo (Guilherme Leite)

Quinta-feira, 19 de março de 2020 Durante sua entrevista ao Programa 'Primeiro Tempo', o vereador Paulo Serra (CID) alertou a população sobre os cuidados com a transmissão do novo Coronavírus (Covid-19). O parlamentar, que é médico cardiologista, lembrou a importância de as pessoas se informarem por meio de fontes oficiais e se atentarem às notícias falsas (Fake News) pelo Facebook e WhatsApp. "Procure informações de Órgãos da Saúde", recomendou. Até então com 23 suspeitas, Serra lembrou que 12 já estavam descartadas, o que para ele é motivo de a população estar alerta, sem, no entanto, entrar em pânico. "Muitos oportunistas colocam a desinformação", disse ele, que falou ainda sobre o período de Quarentena, a necessidade de isolamento das pessoas e como funciona a redução da curva de contágio. Lavar as mãos, cumprimentar as pessoas sem utilizar as mãos e manter a distância adequada em uma conversa estão entre as recomendações dadas por ele. "É bom senso, o vírus existe", completou. No início da entrevista, o vereador defendeu a retomada do Programa 'Aedes do Bem', que usa mosquitos geneticamente modificados para controlar a incidência da dengue. Para Serra, ficou comprovado que o método é o mais eficaz para o combate. "Apesar do custo parecer elevado, quando você faz o cálculo do que se gasta com a doença, internação, medicação, tempo que a pessoa fica afastada do serviço, é mais efetivo e o custo muito mais baixo", classificou o parlamentar. Serra é autor de uma emenda ao Orçamento 2020, para a retomada do Projeto, na cidade. Os próprios dados servem para comprovar os argumentos, lembrou o vereador, já que a cidade teve 13 casos em 2018 (quando os mosquitos eram soltos) e 4009 novos casos em 2019, quando o contrato foi encerrado. "Principalmente porque, quando falamos em número, falamos em mortalidade. A vida tem um valor imensurável. Quando a gente fala em vida, o valor não é nada", completou.

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