Para governador

Vinícius Poit, do Novo, acredita em 'virada para cima'

Candidato para o Estado de São Paulo tem 4% das intenções de voto

Romualdo Cruz Filho
17/09/2022 às 05:12.
Atualizado em 17/09/2022 às 05:13
O candidatado Vinícius Poit deu entrevista na Gazeta de Pìracicaba (Christiano Dihel Neto/Gazeta de Piracicaba)

O candidatado Vinícius Poit deu entrevista na Gazeta de Pìracicaba (Christiano Dihel Neto/Gazeta de Piracicaba)

Vinícius Poit, candidato ao Governo do Estado pelo partido Novo, está confiante na possibilidade de ver seu nome avançar nas intenções de voto nas próximas pesquisas, diante de um cenário que considera de grande instabilidade entre as lideranças do momento. 

"Já saímos do segundo pelotão e estamos nos aproximando do primeiro, com 4% das intenções de voto. Com o debate que vai acontecer no SBT, hoje (17), às 18h30, e no próximo debate na Rede Globo, no dia 27, terça-feira, pretendemos nos colocar entre os líderes e fazer a diferença", acredita. Com isso, ele observa que teria chance inclusive de ir para o segundo turno em uma disputa com Fernando Haddad (PT), que lidera nas pesquisas até o momento, com cerca de 36% dos votos.

Sua análise é a de que qualquer um dos três candidatos com boa pontuação nas pesquisas podem derrubar o petista no segundo turno. "Seja o Tarciso Freitas (22% das intenções de voto), o Rodrigo Garcia (19% das intenções de voto, ou eu, Vinícius Point. Só que existem fatores que estão jogando contra tanto Tarciso como Rodrigo. O primeiro tem tomado posição estranha, porque ele não bate no candidato do PT, o que é muito curioso e a maioria dos paulistas não gostam desse posicionamento.

Além de que, ele anda com Valdemar Costa Neto, que o país inteiro sabe quem é. E tem andado com Douglas Garcia, o deputado Republicanos, do seu partido, que “agrediu” a jornalista Vera Magalhães, o que prejudica sobremaneira sua imagem, que tende a se desgastar daqui para frente".

Já em relação ao candidato do PSDB, Poit entende que há ainda uma grande sombra sobre ele pelo fato de ter sido vice de João Dória. "E o Dória saiu maculado da corrida presidencial, com uma imagem bem negativa", diz. "Por isso eu costumo afirmar que há muito espaço para a gente crescer, mas se trata de uma luta de Davi contra Golias e o gigante foi vencido pelas proezas de Davi. Nós somos o Davi nesta corrida de obstáculos e vamos para cima dos concorrentes".

De forma um tanto mais realista, Poit assume que a grande missão do partido é fazer grande bancada parlamentar. "Estamos trabalhando intensamente para eleger o maior número possível de deputados estaduais e federais. Mas enfatizo que a campanha para governador em São Paulo ainda está em aberto e muita coisa pode acontecer", enfatiza. Point visitou a Gazeta com os candidatos do Novo por Piracicaba Douglas Koga (federal) e Lucas Romero (estadual).

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