Oposição síria denunciou na quarta que o regime matou 1,3 mil pessoas em um ataque químico
O uso de armas químicas no primeiro dia de trabalho dos especialistas da ONU na Síria teria sido um "suicídio político", afirmou à AFP uma fonte das forças de segurança em Damasco. "Ontem (quarta-feira) era o primeiro dia de trabalho da missão da ONU. Utilizar armas químicas neste momento teria sido um suicídio político", afirmou a fonte, que pediu anonimato. "Todos os analistas afirmam que não nos beneficia, nas atuais circunstâncias, utilizar armas químicas, quando a comissão está no país", completou. A oposição síria denunciou na quarta-feira que o regime matou 1.300 pessoas em um ataque químico perto de Damasco, o que o governo sírio negou de maneira taxativa. "Com estas acusações, querem prejudicar o trabalho dos especialistas e confundir as coisas", disse a mesma fonte. Uma equipe de especialistas da ONU está desde domingo na Síria para determinar o eventual uso de armas químicas em Khan al-Asal (perto de Aleppo), Ataybeh (nas imediações de Damasco) e em Homs (centro). A ONU anunciou que o chefe da equipe, Aake Sellström, está negociando com o governo sírio para poder investigar o que aconteceu na quarta-feira. Veja também ONU marca reunião urgente sobre a Síria O encontro foi convocado a pedido de cinco dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU Chefe da ONU chocado com ataque químico na Síria O encontro foi convocado a pedido de cinco dos 15 membros do Conselho de Segurança EUA exigem acesso de inspetores a local de massacre Grupo da oposição síria acusou o governo de "massacrar" mais de 1,3 mil pessoas com armas químicas Oposição diz que 1,3 mil morreram em ataque químico Oposição síria acusa governo de matar mais de 650 pessoas com ataques com gás químico e tóxico