ECONOMIA

Taxas de juros ficaram maiores em agosto, aponta BC

As pessoas jurídicas foram mais afetadas pela alta, segundo dados divulgados pelo Banco Central

Da Agência Estado
27/09/2013 às 12:04.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:42

As famílias e empresas pagaram taxas de juros mais caras em agosto, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (27). As pessoas jurídicas foram mais afetadas pela alta. Nas operações de crédito com recursos livres, houve alta de 0,3 ponto percentual, elevando a taxa para 36,5% ao ano, para as pessoas físicas, de julho para agosto. No caso das empresas, a taxa média ficou 0,6 acima do registrado em julho, ao chegar a 20,6 % ao ano, em agosto. No crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa média para as empresas ficou estável em 7,4% ao ano. Paras as pessoas físicas, a taxa chegou a 6,9% ao ano, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a julho. O spread - diferença entre taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes - caiu 0,4 ponto percentual, para 25,3 pontos percentuais, para as pessoas físicas, no crédito com recursos livres. Para as empresas, o spread chegou a 11,1 pontos percentuais, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho. O spread do crédito direcionado caiu 0,1 ponto percentual para 2,4 pontos percentuais para pessoas físicas. No caso das empresas, houve estabilidade em 2,5 pontos percentuais, em agosto.

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