GUANTÁNAMO

Suspeito de atentados de 11/9 é expulso de tribunal

Incidente envolvendo o iemenita Ramzi Binalshibh aconteceu logo após o início da rodada de audiências

France Press
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16/09/2013 às 13:52.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:32

Um dos cinco homens acusados de planejar os atentados de 11 de setembro de 2001 foi expulso de um tribunal de Guantánamo nesta segunda-feira depois de tentar falar sem permissão. O incidente envolvendo o iemenita Ramzi Binalshibh aconteceu logo após o início de uma nova rodada de audiências preliminares no tribunal militar americano em Cuba. "Eu tenho o direito de falar", afirmou Binalshibh em inglês depois que o juiz militar, o coronel James Pohl, perguntou aos suspeitos se eles entendiam seus direitos de renunciar ao direito de estar presente no início do processo. "Não, você não tem o direito de falar", respondeu Pohl antes de decidir expulsar temporariamente o detento. "Ele foi avisado para não ser disruptivo", disse Pohl, acrescentando que "a conduta disruptiva" de Binalshibh justificou sua expulsão. Khalid Sheikh Mohammed, líder autodeclarado dos atentados de 11 de setembro, também tentou falar sobre sua prisão em Camp 7 de Guantánamo. Camp 7 é a parte mais segura de Guantánamo. "Nunca estamos autorizados a receber qualquer papel de nossos advogados", disse em comentários árabes que foram traduzidos para o inglês. Posteriormente ele também foi interrompido pelo juiz da mesma maneira, mas não chegou a ser expulso da Corte. A audiência então foi suspensa durante a manhã porque um advogado de defesa ficou doente. Os cinco acusados enfrentarão a pena de morte se forem condenados por planejar os ataques há 12 anos em Nova York e Washington, que deixaram quase 3.000 mortos. A data para o julgamento ainda não foi definida. As audiências preliminares começaram em maio de 2012.

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