Sonhos de jovens movem a Campus Party

Ser reconhecido na internet. Colocar seu sonho em execução. Esse é o maior sonho das oito mil pessoas que acampam na maior feira de tecnologia da América Latina, a Campus Party. O evento,  que vai até o dia 2 de fevereiro, acontece na capital paulista e chega a sua 7ª edição com previsão de 500 horas de palestras e muitas ideias para saírem do papel. A feira é tida como oportunidade para quem pretende se tornar um empreendedor. Um espaço chamado Starup&Makers Camp, conta com 250 start ups,, ou seja, empresas jovens, que poderão expor, vender e buscar formas de financiamentos.   Esse é o exemplo da start up ballerinishoes.com.br que busca expandir sua empresa que desenha e vende sapatos femininos. Focando no conforto do calçado e do cliente, a empresária Cintia Tominaga criou o happy box - uma caixa de madeira que é deixada na casa da consumidora com nove pares de sapatos para que ela possa experimentar com suas roupas. A caixa é recolhida após 24h com os pares que não interessaram ao cliente. Com um Goku de 1m65 e cabeças de personagens da saga Star Wars feitas de papel, o fluminense João Paulo Coelho volta à Campus Party para apresentar suas esculturas e divulgar sua fanpage Jotapaper, no Facebook. "Pretendo voltar ano que vem e começar a inserir robótica nas minhas criações" disse o jovem que vê seu hobby se tornando uma possível fonte de renda.Para o paulistano Sérgio Costa, workshops de robótica em edições anteriores ajudaram ele a desenvolver seu robô que serve como um display multimídia que aluga pra eventos particulares. "Posso o adesivar, perseguir as pessoas pela feira e ainda tocar música e videoclipe". E por que não fazer uma rede social própria para a Campus Party? Com esse pensamento, o programador Mateus Perdigão, de Londrina, criou um local comum aos campuseiros - como é chamado quem acampa na feira - para se unirem em programas que podem ser criados pelos mesmos, como festas, jantas, campeonatos de games. "Para 2015 queremos trazer um aplicativo para celular do CampusHub", sonha Perdigão. Com a velocidade de 40 Gbps em uma rede de fibra ótica, muitos aproveitam a Campus Party para fazem amigos, assistir partidas de videogame, criar robôs e trocar experiência com contatos que podem gerar possíveis frutos no futuro. Foto: Gustavo Tilio/Especial para a AAN 8 mil pessoas acampam na maior feira de tecnologia da América Latina