Segundo ela, representantes do sindicato não foram às delegacias para prestar apoio aos detidos no protesto desta terça
A produtora de eventos Rita Silveira, de 48 anos, criticou o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) pelo fato de seus representantes não estarem nas delegacias prestando apoio aos detidos no protesto desta terça-feira (15) à noite, convocado pela categoria, no centro do Rio. O filho dela, Denis Menezes Silveira, de 20 anos, que estuda no Ciep Sergio Carvalho, em Campo Grande, na zona oeste, foi à manifestação e acabou preso. Estava junto com a mãe quando foi detido e levado para a 25ª DP (Engenho Novo). A acusação é de formação de quadrilha. "Na escola deles, os professores convocaram alunos e pais simpatizantes do movimento grevista a participar do ato do Dia do Professor no centro", contou Rita. "Eu estava do lado dele, nas proximidades da Câmara dos Vereadores, quando os PMs chegaram e fizeram um cordão de isolamento em volta da escadaria. Nós estávamos do lado de fora de cordão, mas mesmo assim um policial escolheu meu filho e outros quatro para entrarem num ônibus. Não disseram qual era a acusação, mas também não nos agrediram. Fomos às ruas pelos direitos dos professores. Agora, meu filho está preso. Cadê o Sepe? Eu me arrependo de ter lutado por essa causa". Veja também Mascarados vandalizam nas ruas de São Paulo e do Rio Integrantes do Black Bloc incendiaram e depredaram prédios públicos, ônibus e até carros da PM Manifestante é ferido por arma de fogo em protesto no Rio Informação foi confirmada por hospital, é a 1ª vez que ativista é ferido por arma de fogo Mascarados entram em confronto com a PM em SP Manifestantes atiraram coquetéis-molotov e policiais revidaram com bombas de gás PC e MP vão filmar ações da PM nas manifestações no Rio A iniciativa partiu do comandante-geral da PM, coronel José Luis Castro Meneze Polícia Civil do Rio inicia operação contra Black Blocs Deverão ser cumpridos 17 mandados de busca e apreensão; seis deles já teriam sido detidos