Segundo investigação em uma revista no barco, foram achados entorpecentes e equipamentos suspeitos
Investigadores russos afirmaram nesta quarta-feira (9) que vários dos 30 ativistas do Greenpeace, em prisão provisória por pirataria por tentar realizar uma ação de protesto no Ártico, serão acusados de outros delitos graves.Depois de uma revista em seu barco, foram achados entorpecentes e equipamentos suspeitos. O comitê de investigação com sede em Moscou indicou, em um comunicado, ter achado na embarcação, detida em 19 de dezembro, produtos entorpecentes, aparentemente dormideira e morfina, assim como equipamentos tecnológicos suspeitos. Esses equipamentos tinham "um duplo propósito e poderiam ser utilizados não apenas para fins ecológicos", acrescentaram. "A investigação está identificando os indivíduos que voluntariamente se arremeteram contra as embarcações da Guarda Costeira, pondo em risco a vida e a integridade física dos representantes da força pública", acrescentou, em um comunicado, o porta-voz do comitê de investigação, Vladimir Markin. O "Arctic Sunrise" foi rebocado para o litoral russo depois que alguns ativistas tentaram escalar uma plataforma do gigante russo Gazprom para denunciar o impacto ambiental da exploração de hidrocarbonetos no Ártico. Quatro russos e 26 estrangeiros, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, foram indiciados por pirataria, delito punido com até 15 anos de prisão. Veja também Diretor do Greenpeace pede para falar com Putin Os membros da tripulação, em detenção provisória, são acusados de "pirataria em grupo organizado" Ativistas do Greenpeace estão em condições desumanas Eles são transportados entre centros prisionais russos como 'galinhas de uma granja ruim' Greenpeace faz ato pela libertação de ativistas presos De acordo com a organização, 140 cidades em 40 países do mundo fazem atividades neste sábado (5) com o mesmo propósito Rússia indicia outros ativistas por 'pirataria' Na Rússia, o crime de pirataria pode ser punido com uma pena de entre 10 e 15 anos de prisão Brasileira do Greenpeace é indiciada por pirataria Crime pode ser punido com pena entre 10 e 15 anos de prisão, informou a ONG ecológica Ativistas vão ser indiciados por pirataria na quarta Na Rússia, o delito de pirataria pode ser punido com até 15 anos de prisão em regime fechado Ativistas do Greenpeace detidos em estado de choque Chefe da comissão de vigilância penitenciária afirmou que os detidos não entendem a acusação Nobel da Paz argentino pede que Putin liberte ecologistas Esquivel pediu ao presidente russo a libertação de 30 ativistas, entre eles uma bióloga brasileira Greenpeace vai à Justiça contra prisões na Rússia Os 30 membros da tripulação foram colocados sob detenção por um tribunal de Murmansk Ativistas do Greenpeace ficarão detidos por dois meses Dos 30, 22 ficarão presos por dois meses e oito por três dias, informou a ONG, que irá recorrer Tribunal ordena prisão preventiva de cinco ativistas Presos são acusados de pirataria por ação de protesto contra o gigante do gás Gazprom no Ártico Tribunal prolonga detenção de ativista do Greenpeace Justiça prolongou por dois meses a prisão de um dos 30 presos; entre eles, há uma brasileira Ativistas do Greenpeace vão à prisão provisória Entre os ativistas detidos está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel que será interrogada pela polícia Ativistas sobem em plataforma de petróleo no Ártico A Rússia tem como prioridade a exploração do Ártico, uma gigantesca área rica em combustíveis