Ele foi condenado a mais de 16 anos de prisão por matar a esposa, Patrícia Longo, em 1988, em Atibaia
O ex-promotor de Justiça Igor Ferreira da Silva condenado a mais de 16 anos de prisão por matar a esposa, Patrícia Longo, em 1988, em Atibaia, conseguiu do Tribunal de Justiça de São Paulo a progressão de regime fechado para o semiaberto. O promotor cumpre pena na Penitenciária 2, de Tremembé. A defesa do promotor havia entrado com o pedido de progressão da pena em 2012, mas a juíza da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, Sueli Zeraik, negou o pedido em primeira instância. O TJ acatou recurso da defesa e concedeu a progressão. Segundo o Ministério Público de Taubaté, o promotor está desde dezembro no pavilhão do regime semiaberto. Ele já teve direito a saída temporária de Natal e Ano Novo e deve sair também na Páscoa. Patrícia foi encontrada morta com dois tiros na cabeça, dentro do carro do promotor , em junho de 1998, em Atibaia. Na época, Igor alegou ter sido vítima de um assalto, tendo sido surpreendido junto com a esposa. Em abril de 2001, Igor foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão e desapareceu em seguida, quando passou a ser procurado pela Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo. O ex-promotor foi preso oito anos depois, em outubro de 2009, na Vila Carrão, na zona leste de São Paulo, após denúncia anônima.