Guilherme e Natália ficaram até o final da tarde desta quarta-feira (27) sendo analisados na DIG
Guilherme Longo e Natália Ponte foram retirados de cadeias da região onde estão recolhidos e levados a Ribeirão Preto nesta quarta-feira (27). Na DIG (Delegacia de Investigações Gerais), eles foram analisados por horas por psicólogos que traçarão um perfil do casal. A polícia também pretendia colher um novo depoimento de Guilherme, que foi retirado logo no início da manhã de sua cela em Barretos. Mas ele acabou apenas sendo examinado para que fosse feito o seu perfil psicológico, assim como o de Natália. Os dois estão presos em razão da morte do menino Joaquim Ponte Marques, de apenas 3 anos. Ele sumiu de sua casa no dia 5 deste mês e apareceu boiando no Rio Pardo cinco dias depois. Guilherme é o principal suspeito pela morte do garoto, mas tanto ele como Natália negam qualquer envolvimento no caso. A mãe passou a denunciar o companheiro e disse acreditar que ele possa ter matado o seu filho. Em depoimento à polícia Natália chegou a dizer até que, entre o desaparecimento de Joaquim de casa, no dia 5, e sua localização no Rio Pardo, no dia 10, acreditava que ele ainda pudesse estar vivo e que tivesse sido sequestrado por Guilherme. Por isso, alega, não acusou o padrasto nas primeiras vezes em que foi ouvida. GravaçãoSomado ao depoimento de Natália, uma nova pista também pesa contra Guilherme. Os policiais militares que atenderam ao chamado de desaparecimento, no Jardim Independência, teriam gravado o casal discutindo sobre o sumiço de Joaquim. Na gravação, realizada através de um celular, a mãe estaria cobrando explicações sobre o que Guilherme teria feito com seu filho, enquanto que ele desconversava. Os dois policiais devem ser ouvidos nesta quinta-feira (28).