No Cairo e em Ismailiya foram registrados violentos confrontos na dispersão de manifestações islamitas
Ao menos 148 manifestantes partidários do presidente deposto Mohamed Mursi foram presos nesta sexta-feira no Egito depois de se reunirem em várias cidades do país, informou uma autoridade policial. E no Cairo e em Ismailiya foram registrados violentos confrontos na dispersão de manifestações islamitas. No Cairo, uma coluna de fumaça negra se erguia sobre a zona de dormitórios da Universidade Al-Azhar, de onde os manifestantes respondiam a pedradas a polícia, que lançava bombas de gás lacrimogêneo. Outras confrontos foram registrados em Ismailiya, junto ao canal de Suez. A polícia havia advertido que não toleraria nenhum tipo de protesto da Irmandade Muçulmana - que exige o retorno ao poder do presidente deposto Mohamed Mursi - depois que o governo incluiu na terça-feira as atividades desta organização no âmbito da legislação antiterrorista. A decisão foi promulgada um dia após um atentado contra um edifício policial que deixou quinze mortos, reivindicado por um grupo jihadista, mas denunciado pela Irmandade. O ministério do Interior havia informado na quinta-feira sobre a morte de um homem em confrontos entre estudantes islamitas e grupos de civis adversários de Mursi nas imediações da Universidade Al-Azhar.