CONTA DA LAVA JATO

PGR pede informações sobre dinheiro depositado

Banco deverá fornecer informações sobre os rendimentos

Agência BrasiI
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18/03/2019 às 18:58.
Atualizado em 18/04/2022 às 23:46

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que a Caixa Econômica Federal apresente informações sobre os valores que foram depositados na conta judicial aberta para receber os valores do acordo feito entre a força-tarefa da Operação Lava Jato e a Petrobras para ressarcimento dos prejuízos causados a investidores dos Estados Unido pelos casos de corrupção na Petrobras. O acordo foi suspenso a pedido de procuradora, pelo ministro, Alexandre de Moraes. Na decisão, o ministro também bloqueou valores depositados na conta, que está vinculada à 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba (PR). O montante é de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, equivalente a US$ 680 milhões. Segundo Dodge, o Banco deverá fornecer informações sobre os rendimentos, taxas incidentes e forma de remuneração do valor. "A depender da alteração das regras de atualização monetária e dos rendimentos estabelecidas originariamente, poderá ocorrer uma perda significativa dessa correspondência, o que causará prejuízo ao interesse público", disse a procuradora. Em nota à imprensa, após a decisão do ministro, a força-tarefa da Lava Jato disse que pediu a suspensão do fundo antes mesmo do pedido feito por Raquel Dodge ao STF. Os procuradores também disseram que desde o início das tratativas para assinatura do acordo, a procuradora estava ciente sobre a negociação. "No documento, ainda explicita-se que esta força-tarefa, desde o ano de 2015, quando começaram as tratativas, até depois da posse da atual procuradora-geral, informou a negociação oficialmente à procuradoria-geral da República por diversas vezes", diz a nota.

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