Padrasto de Joaquim volta a ser ouvido pela polícia

Novas pistas reforçam as suspeitas que pesam contra o padrasto de Joaquim Marques Ponte, de 3 anos, que morreu neste mês em Ribeirão Preto. Guilherme Longo passou a ser acusado pelo sumiço até por sua companheira e mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte. Em seu último depoimento à polícia ela chegou a dizer até que, entre o desaparecimento de Joaquim de casa, no dia 5, e sua localização no Rio Pardo, no dia 10, acreditava que ele ainda pudesse estar vivo e que tivesse sido sequestrado por Guilherme. Por isso, alega, não acusou o padrasto nas primeiras vezes em que foi ouvida. Somado ao depoimento de Natália, que está presa -assim como Guilherme, uma nova pista também pesa contra ele. Os policiais militares que atenderam ao chamado de desaparecimento, no Jardim Independência, teriam gravado o casal discutindo sobre o sumiço de Joaquim. Na gravação, realizada através de um celular, a mãe estaria cobrando explicações sobre o que Guilherme teria feito com seu filho, enquanto que ele desconversava. Os dois policiais serão ouvidos ainda nesta semana. Na delegaciaGuilherme voltaria a falar à polícia nesta terça-feira (26), mas seu depoimento acabou adiado pouco antes de ser levado de Barretos, onde está preso, até a delegacia em Ribeirão Preto. Mas na manhã desta quarta (27) ele deixou a cela logo cedo e já está na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) onde voltará a depor e será questionado sobre esses novos fatos que surgiram no caso. Veja também PC aponta novas contradições em depoimento Depoimento do padrasto previsto para esta tarde foi cancelado, mas deve ocorrer esta semana Padrasto volta a depor nesta tarde em Ribeirão Será a primeira vez que ele vai falar após Natália considerá-lo suspeito na morte de Joaquim Mãe admite que padrasto pode ter matado Joaquim Mesmo que a mãe não tenha participado do sumiço do filho, ela poderá responder por omissão