Governo do presidente Bashar al-Assad precisa "intensificar seus esforços" para cumprir prazo
A ONU qualificou de "improvável" o cumprimento do prazo até 31 de dezembro para a Síria retirar do país as armas químicas mais perigosas, em um comunicado emitido neste sábado (28). Segundo a ONU e a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ocorreram progressos "importantes" na eliminação de tais armas na Síria, mas o governo do presidente Bashar al-Assad precisa "intensificar seus esforços" para cumprir com os compromissos internacionais. O prazo até 31 de dezembro está incluído no acordo promovido por Rússia e Estados Unidos e apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU visando a destruição de todo o arsenal químico da Síria até junho próximo, mas o processo está atrasado devido a problemas de segurança no país, sacudido pela guerra civil. "Os preparativos continuam para transportar a maior parte do material químico chave da Síria para sua destruição no estrangeiro, mas neste momento a retirada do material químico mais crucial até 31 de dezembro parece improvável", destaca o comunicado da ONU, também firmado pela OPAQ. Além da guerra civil, problemas logísticos e o mau tempo têm afetado a operação para retirar os agentes químicos pelo porto de Latakia, revela o comunicado. Segundo o acordo internacional, o material será levado a um porto italiano, para embarque em um navio de guerra dos Estados Unidos, que destruirá os agentes químicos no mar. Veja também Papa pede o fim das guerras na Síria e na África Diante de 700 mil pessoas na Praça de São Pedro, ele pediu paz e condenou as várias guerras Ataques aéreos mataram 401 na Síria em 10 dias Os bombardeios aéreos contra setores rebeldes da cidade de Aleppo mataram 117 crianças Bombardeios na Síria deixam 300 mortos em oito dias ONG afirma que regime de al-Assad utiliza em sua guerra contra os insurgentes barris de explosivos Pelo menos 76 mortos em bombardeios na Síria Centro de Mídia de Aleppo afirmou que os ataques contra a cidade eram sem precedentes