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ONU condena Síria por violações de direitos humanos

Condenação é ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e das milícias pró-governamentais

France Press
20/11/2013 às 08:53.
Atualizado em 27/04/2022 às 17:32

A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou nesta terça-feira (19) uma resolução que denuncia "violações sistemáticas e flagrantes" dos direitos humanos por parte do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e das milícias pró-governamentais "shabbiha". Esta resolução, não vinculante, foi aprovada por 123 votos contra 13 e 46 abstenções. Rússia, China, Irã, Cuba, Venezuela e Coreia do Norte são alguns dos países que rejeitaram o texto. A resolução - apoiada amplamente por países europeus, árabes e os Estados Unidos - "condena com firmeza o uso de armas químicas na Síria (...) e, em particular, o massacre em Guta", subúrbio de Damasco, no dia 21 de agosto. Sem incriminar diretamente o regime sírio, a Assembleia Geral destacou que segundo os especialistas da ONU, as armas químicas usadas contra Guta foram disparadas "de posições ocupadas pelo governo contra zonas controladas pela oposição". O texto também alenta o Conselho de Segurança a julgar os autores de crimes contra a humanidade cometidos na Síria, como em Guta. A ONU investe ainda contra as milícias pró-governamentais "shabbiha" e condena a participação de guerrilheiros estrangeiros no conflito, "em particular do Hezbollah" libanês, que apoia o regime de Assad. Esta é a terceira resolução deste tipo ratificada pelas Nações Unidas desde o início do conflito sírio, em março de 2011. No ano passado, foi aprovado um texto similar por 135 votos contra 12 e 36 abstenções.

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