"Não existe prova nenhuma", diz padrasto de Joaquim

Guilherme Longo nega ter matado o menino e afirma que laudos comprovam a sua inocência Após prestar seu último depoimento à polícia antes do fim do inquérito, na tarde desta sexta-feira (13), Guilherme Longo concedeu entrevista em que afirmou ser inocente. "Não existe prova nenhuma", falou. Segundo ele, até os exames feitos no corpo do menino deram resultado que comprovam sua inocência. "Os laudos dizem que não tem agressão, não tem insulina, não foi injetado droga", argumentou Guilherme. Para em seguida rebater a tese de que a insulina some no corpo. "A insulina tem conservantes que, mesmo se você injetar e ela desaparecer, os conservantes indicam se foi aplicada ou não". A entrevista foi concedida a emissoras de TV, pouco antes de Guilherme voltar para a cela em Barretos, onde está preso. O delegado Paulo Henrique Martins de Castro pretende indiciá-lo por homicídio doloso, enquanto que Natália pode responder por omissão. InvestigaçãoGuilherme Longo está preso desde 10 de novembro, quando Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi encontrado morto no Rio Pardo, em Barretos (SP). A mãe do menino ficou 31 dias presa e foi solta nesta semana. O inquérito que apura o caso deve ficar pronto na próxima semana. A polícia trabalha com a hipótese de que Joaquim foi morto com uma dose excessiva de insulina e depois teve o corpo jogado no córrego perto de sua casa, em Ribeirão Preto, indo parar no rio.