Dois terços delas não entram em contato com a polícia ou com qualquer outro serviço de apoio
Dois terços das mulheres vítimas de violência física e/ou sexual não entram em contato com a polícia ou qualquer outro serviço de apoio, indicou nesta sexta-feira (14) estudo elaborado pela Agência de Direitos Fundamentais (FRA, sigla em francês) da União Europeia (UE). A falta de queixas e denúncias esconde a verdadeira extensão do problema da violência contra as mulheres, destacou o documento. O estudo da agência revela níveis "chocantes" de violência em toda a União Europeia, disse o diretor da FRA, Morten Kjaerum, em comunicado. O resultado completo do estudo será divulgado no dia 5 de março, mas dados preliminares foram anunciados nesta sexta-feira, quando se comemora em vários países eupeus o Dia de São Valentim, análogo ao Dia dos Namorados no Brasil. A data será marcada por uma campanha para o fim da violência contra a mulher. "Há necessidade urgente de capacitar as mulheres para debater e denunciar um problema demasiado comum, para que as autoridades possam ajudar a pôr fim à violência”, diz a nota. Essa é a primeira pesquisa no âmbito da União Europeia que registra a extensão e a natureza da violência contra mulheres nos 28 países do bloco. Para elaborar o estudo, foram reunidos testemunhos, feitos ao vivo, com 42 mil mulheres dos 28 Estados membros da UE que foram vítimas de abusos físicos e/ou sexuais em casa, no trabalho, na esfera pública e no espaço virtual, como crimes de perseguição e assédio pela internet. Veja também Egípcio é preso em trem com 'droga do estupro' Substância chamada ácido gama-hidroxibutírico (GHB) é usada, por exemplo, no golpe do "Boa noite, Cinderela" Comissão torna exploração sexual de menor crime hediondo A proposta seguirá diretamente para a Câmara caso não haja recurso de parlamentares será levado ao plenário do Senado Ator britânico absolvido de acusações de estupro Após um processo de três semanas, júri absolveu o famoso ator da série de televisão "Coronation Street" Rapaz usa rede social e estupra menores Pelo menos 14 meninas, entre 14 e 16 anos, foram vítimas de Geovane, que foi preso