DOUTOR BUMBUM

Médico que fazia cirurgias em casa tem prisão decretada

Magistrada destacou, na peça, a periculosidade do réu e

Agência Brasil
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17/08/2018 às 19:31.
Atualizado em 28/04/2022 às 01:57

Dr. Bumbum e mãe foram presos pela PM dentro de Centro Empresarial na Barra (Polícia Militar do Rio de Janeiro/Direitos Reservados)

A juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal da Capital, decretou a prisão preventiva do médico Denis Cesar Barros Furtado, de 45 anos de idade, conhecido como Dr. Bumbum. Ele é acusado de homicídio qualificado pela morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos de idade, que foi de Goiânia, ao Rio de Janeiro, para fazer um preenchimento de glúteos e acabou morrendo horas, depois, no Hospital Barra D’Or, vítima de embolia pulmonar. Na decisão, a magistrada ressalta a gravidade do caso em que o réu, em sua conduta profissional, não aparentou ter atenção com a saúde de seus clientes. Viviane afirmou que a prisão preventiva é necessária para evitar que outros crimes sejam cometidos e para garantir a instrução criminal. A da prática criminosa e diz que a liberdade dele "perturbaria a ordem e tranquilidade públicas", sendo, por isso, "imperioso" o decreto prisional. A juíza revogou a prisão temporária da médica Maria de Fátima, mãe de Denis, que foi cassada pelo Conselho Regional de Medicina, e determinou que ela, a namorada do médico, Renata Cirne, e a assistente dele, Rosilene Pereira, cumpram medidas cautelares como não frequentar a clínica onde foi feita a operação de Lilian, não se ausentar do Rio e comparecer mensalmente à vara criminal. Viviane acrescenta que as medidas cautelares diversas da prisão são necessárias devido à "gravidade das condutas imputadas às rés", que ajudaram o médico, dando suporte para a realização de procedimentos estéticos "mediante a aplicação de substância química em quantidade acima do recomendado e em local impróprio, colaborando para o resultado fatal e criando risco à vida de indeterminado número de pessoas. Denúncia A denúncia contra o médico, sua mãe, a namorada e uma ajudante dele foi apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) no dia 7 deste mês, pelo crime de homicídio doloso. A morte da bancária Lilian Calixto teve grande repercussão nacional.

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