Cão foi levado a entidade onde deve passar por exames para confirmar se pertence ao Instituto Royal
Mais um cão da raça beagle supostamente retirado do Instituto Royal, em São Roque, no dia 18 de outubro, foi apreendido pela Polícia Civil após ser encontrado na rua. Moradores entraram em contato com a polícia, na tarde de quarta-feira (6) depois de ver o animal abandonado em uma pedreira em Araçariguama, cidade vizinha a São Roque. A captura foi feita horas depois. O cão, uma fêmea adulta, foi levado para uma entidade protetora de animais, onde deve passar por exames. O objetivo é confirmar se o beagle pertence ao instituto. O Instituto Royal foi invadido por ativistas para a retirada de 178 cães usados para testes com medicamentos. As instalações foram depredadas. Na quarta-feira, 6, a direção informou que a unidade de São Roque não voltará a funcionar em razão das perdas sofridas com a invasão e por falta de segurança.De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, o fim das atividades não vai afetar as investigações sobre a invasão do local pelos ativistas e também o tumulto durante manifestação contra o instituto, no último dia 19. Na ocasião, uma viatura da Polícia Militar e dois veículos de reportagem foram queimados. Os envolvidos nos dois casos estão sendo intimados para prestar depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, onde correm os inquéritos. Veja também Instituto Royal encerra atividades em São Roque Instituto é investigado por maus-tratos; 178 beagles foram retirados do laboratório mês passado Encontrado 3º cão em rua de São Roque Retirada 178 animais ocorreu pois ativistas afirmam que laboratório praticava maus-tratos Polícia de Sorocaba assume caso Instituto Royal Delegacia de Investigações Gerais da cidade vai apurar a invasão à empresa de São Roque Polícia identifica 20 invasores do Instituto Royal Câmeras de segurança ajudaram investigadores na identificação dos primeiros ativistas Polícia vai ouvir 20 ativistas por invasão ao Instituto Royal Imagens divulgadas pela imprensa e redes sociais ajudaram a identificar os suspeitos