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Justiça encerra caso dos mineiros soterrados no Chile

A investigação foi aberta depois do desabamento da mina chilena, no dia 5 de agosto de 2010

01/08/2013 às 13:02.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:38

A procuradoria resolveu encerrar, sem apresentar uma acusação, o caso do desabamento que soterrou 33 mineiros por 69 dias no fundo de uma mina em Atacama, norte do Chile, um incidente que comoveu o mundo. "Foi adotada a decisão de não prosseguir porque não havia convicção para formular uma acusação a respeito dos fatos que já haviam sido investigados", afirmou o procurador regional de Atacama, Héctor Mella. "A decisão de não prosseguir é uma demonstração clara de que efetivamente os donos da mina San José não cometeram qualquer delito", afirmou a advogada de defesa, Catherine Lathrop. "Foi um acidente lamentável", acrescentou. A investigação foi aberta depois do desabamento, em 5 de agosto de 2010, que sepultou a mais de 66 metros de profundidade 32 mineiros chilenos e um de nacionalidade boliviana. "Ligamos para nosso advogado e ele nos disse para ficarmos tranquilos. Temos outro processo por negligência contra o Estado", comentou o mineiro Luis Urzúa, que atua com porta-voz dos 33 mineiros, resgatados com sucesso ao final de 69 dias soterrados. A mina San José, explorada por mais de um século, havia sido fechada um ano antes do desabamento, mas voltou a operar autorizada pelo Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomín), que alegou falta de pessoal para realizar uma maior fiscalização.

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