2013

Imprensa perde mais de 100 profissionais

Dados do Instituto Internacional revelam que 117 profissionais sucumbiram no exercício da profissão, sendo 6 brasileiros

France Press
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30/12/2013 às 20:08.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:13

O Instituto Internacional da Imprensa (IPI, na sigla em inglês) informou nesta segunda-feira que 117 jornalistas morreram no exercício da profissão em 2013, entre eles seis brasileiros. Esse número representa uma queda em relação ao recorde de 132 jornalistas mortos em 2012. "Com um mínimo de 117 jornalistas mortos, 2013 é o segundo ano mais letal", informou o IPI, que "começou a contar os jornalistas mortos no exercício de suas funções a partir de 1997". Com 38 óbitos, a região Oriente Médio e África do Norte continua sendo a mais perigosa para esses profissionais, acrescentou o instituto, com sede em Viena. Em 2013, 16 jornalistas morreram na cobertura do conflito sírio. Embora esse número seja três vezes menor do que o de 2012, a Síria continua sendo o país mais perigoso para os jornalistas pelo segundo ano consecutivo. Logo atrás, aparecem Iraque e Filipinas, com 13 jornalistas mortos em cada um desses países. Em seguida, vêm Índia (11), Paquistão (9), Somália (8) e Brasil (6). Ao todo, 117 jornalistas perderam a vida em 28 países diferentes. "Tirando os países arrasados pela guerra, poucos países, nos quais muitos jornalistas morrem há vários anos, conseguiram desenvolver mecanismos para permitir que os repórteres trabalhem livremente e em segurança", lamentou o IPI no mesmo comunicado, sem se referir a qualquer país especificamente. O Iraque, onde 46 jornalistas morreram em 2006, e as Filipinas, com um pico de 38 profissionais mortos em 2009, continuam sendo os países mais perigosos entre 1997 e 2013. Desde que esse balanço começou a ser feito, o IPI registrou a morte de 1.358 jornalistas durante a atividade profissional.

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