Imprensa italiana destaca fuga de Pizzolato ao país

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do 'mensalão', fugiu para a Itália, destaca a imprensa italiana neste domingo (17). Segundo a imprensa, Pizzolato, que possui a dupla cidadania italiana e brasileira, está no país há mis de 40 dias, depois de ter deixado o Brasil pela fronteira com o Paraguai.CLIQUE AQUI E entenda quem são os 12 condenados à prisão no mensalão Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, destacou em uma carta dirigida a seu advogado, Marthius Sávio Lobato, que pretende "solicitar um novo julgamento na Itália, ante um tribunal não submetido ao que é ditado pelos meios de comunicação". As autoridades brasileiras já entraram em contato com a Interpol. Outros condenados no julgamento, incluindo José Dirceu, José Genoíno e Delubio Soares, ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT), se entregaram à Polícia Federal. Todos foram considerados culpados por um esquema de pagamento de suborno a deputados para garantir votos no Congresso, entre 2003 e 2005, durante o primeiro mandato de Lula, e foram condenados a penas de prisão. Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a execução imediata das penas de 16 dos 25 sentenciados no julgamento, que acabou no fim de 2012 e destacou um amplo sistema de compra de deputados pelo PT. Veja também Entenda quem são os condenados do mensalão José Dirceu faz pose de preso político ao se entregar a PF: para a Justiça, é político preso Dirceu, Genoino e mais 9 vão para presídios no Distrito Federal Ex-diretor do BB, Henrique Pizzolatto, condenado no escândalo do Mensalão, fugiu para a Itália STF manda prender 12 condenados no mensalão Entre os que serão presos está o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT, Genoino Para Lula e Dilma, prisão agora evita ataques na eleição O diagnóstico sobre o peso do mensalão na campanha ocorreu em almoço oferecido por Dilma a Lula