SEGURANÇA

Homicídio cai pelo 3º mês, mas ainda sobe no semestre

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública

Da Agência Estado
26/07/2013 às 09:54.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:32

O número de homicídios diminuiu no Estado de São Paulo e na capital paulista em junho, mas manteve alta no acumulado do semestre em relação a igual período em 2012, reflexo da criminalidade nos primeiros meses do ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública. Esse é o terceiro mês consecutivo de queda de homicídio no Estado, com redução de 396 casos para 355, na comparação de junho desta ano com igual mês em 2012. Em São Paulo, a diminuição foi de 12,3%. Em compensação, no semestre as altas foram de 4,9% na capital e 2,3% no Estado. Veja também Aumento dos latrocínios desafia Segurança A cidade seguiu a tendência do Estado, que em geral registrou aumento no número de latrocínios; sete vítimas no primeiro semestre As estatísticas positivas foram comemoradas pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, que fez uma apresentação em entrevista coletiva sem destacar as pioras nos índices do mês, como roubos e furtos a veículos. Em junho, esses crimes aumentaram 21,3% e 30,7% na capital, respectivamente. No semestre no Estado e na capital houve alta em vários crimes violentos - um dos maiores foi o roubo seguido de morte, que cresceu 37,5%, no município. “O latrocínio constitui-se a nossa principal preocupação”, disse o secretário. Na capital, com 9 casos em junho, esse crime ficou estável no mês. “A sensação de segurança e indicadores são coisas diferentes. Nós temos essa tendência de queda. A sensação de segurança que temos em São Paulo não é condizente comparado com outros Estados”, disse Grella. Questionado pelo fato de não ter citados os crimes que tiveram aumento no semestre, como o estupro que subiu 10% na capital e 5 1% no Estado, o secretário disse que “todos os dados estão no site”. As estatísticas foram publicadas na internet pouco antes da entrevista. Sobre roubos a banco, que em junho deste ano cresceram de 7 para 12 na capital, Grella atribuiu o fenômeno à “migração do crime”. “Se nós tivéssemos já a exata compreensão, seria fácil enfrentar essa onda.”

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