SUDÃO DO SUL

Governo e rebeldes assinarão acordo de paz

Delegações do governo e partidários de Riek Machar negociam acordo de paz desde janeiro

France Press
23/01/2014 às 12:57.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:41

As partes envolvidas no conflito sul-sudanês, que devasta o jovem país desde meados de dezembro, devem assinar um acordo pelo fim das hostilidades nesta quinta-feira (23) em Addis Abeba, anunciou em um comunicado a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) que faz a mediação. As delegações do governo sul-sudanês e partidários do ex-vice-presidente Riek Machar negociam desde o início de janeiro na capital etíope, sob a égide deste bloco de sete países do Leste Africano. Dois projetos de acordo - um sobre a cessação das hostilidades e outro sobre a libertação de presos partidários de Machar - foram submetidos a eles em meados de janeiro. Uma versão final do primeiro texto, consultado pela AFP, fazia referência "ao cessar imediato das hostilidades e ao congelamento das posições, enquanto que uma versão ainda provisória mencionava uma colocação em andamento de um processo de reconciliação nacional aberto a todos". Este conflito começou em meados de dezembro pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e seu ex-vice-presidente e agora líder dos rebeldes, e já causou a morte de milhares de pessoas, assim como meio milhão de refugiados. O presidente Kiir acusa Machar e seus aliados de tentativa de golpe de Estado, o que eles rejeitam. Os combates são acompanhados, além disso, de massacres étnicos entre os Dinka de Kiir e os Nuer de Machar. Veja também Confrontos no Sudão do Sul deixam mais de mil mortos Violência explodiu em 15 de dezembro, deflagrando guerra entre governo e aliança de milícias e militares desertores Fossa comum é encontrada no Sudão do Sul Mais novo País do mundo vive um conflito armado entre regime governista e oposição há meses Ataques no Sudão do Sul deixam 49 mortos Mais de 50 ficaram feridas em ataques contra três localidades no Leste, anunciou o governo Ataque a comboio da ONU mata 12 no Sudão do Sul A representante especial da ONU, Hilde Johnson, condenou o assassinato de soldados e civis

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