SEGUNDO A OMS

Epidemia de aids não terá fim sem ações direcionadas

Proposta é chamar a atenção para desafios como estigma e preconceito

Agência Brasil
23/07/2018 às 18:14.
Atualizado em 18/04/2022 às 22:58

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a epidemia de HIV no mundo não terá fim sem que haja políticas direcionadas para as chamadas populações-chave – sobretudo gays, homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, usuários de drogas e população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e transgêneros). “A melhor forma de abordar todo o espectro de suas necessidades de saúde é por meio de sistemas de saúde fortes baseados numa atenção primária centrada nas pessoas e que seja direcionada para alcançar saúde para todos”, publicou Tedros, em seu perfil na rede social Twitter. O diretor-geral da OMS participou da cerimônia de abertura da 22ª Conferência Internacional sobre Aids, que ocorre até esta sexta-feira (27), em Amsterdã, na Holanda. O encontro é considerado o maior do mundo sobre o tema e deve reunir especialistas em Ciência, Direitos Humanos e defesa dos interesses de quem vive com HIV. O tema deste ano é 'Quebrando Barreiras, Construindo Pontes'. A proposta é chamar a atenção para desafios como estigma, preconceito e outros problemas enfrentados por quem vive com o vírus em algumas partes do mundo, incluindo populações-chave do Leste Europeu e da Ásia Central, assim como do Oriente Médio e do Norte da África. Números Dados da OMS revelam que homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, pessoas transexuais, usuários de drogas e pessoas encarceradas respondem por 40% das novas infecções por HIV registradas em 2016.

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