Alguns vereadores chegaram a cogitar a possibilidade de registrar boletim de ocorrência por cárcere
Na noite de segunda-feira (17), em Bauru, cerca de 2 mil pessoas participaram do movimento em apoio aos protestos que acontecem em todo o Brasil. Os manifestantes se uniram em frente ao prédio da Câmara dos vereadores, onde cantaram o Hino Nacional e levantaram cartazes.
Em seguida, se dividiram em dois grupos e se posicionaram nos portões laterais do prédio, bloqueando as saídas. O vereadores que estavam lá dentro ficaram impedidos de sair. De fora, os manifestantes pediam negociação.
Alguns vereadores chegaram a cogitar a possibilidade de registrar boletim de ocorrência por cárcere privado.
Por volta das 21h, seis manifestantes foram chamados para dentro da Câmara, para conversar com os vereadores. O presidente da Câmara, Sandro Bussola (PT), assumiu o compromisso de reunir todos os parlamentares junto a uma comissão de manifestantes na próxima quarta-feira (19) para que seja divulgado um posicionamento dos vereadores à respeito da instauração da CEI da tarifa do transporte coletivo. Os vereadores foram liberados por volta das 23h.
A Polícia Militar esteve presente, atuando no bloqueio de ruas. "Estamos aqui para manter a ordem", afirmou o capitão Ézio. Sobre a postura da PM na última manifestação em São Paulo, onde houve confrontou com os manifestantes, o capitão preferiu não opinar. "Não posso falar sobre a postura daqueles policiais porque eu não estava lá. A Polícia Militar não tem lado, a polícia tem que manter a preservação da ordem pública".
Um novo ato está marcado para a próxima quinta-feira (20).