CONDENADOS

Dois ex-militares argentinos da ditadura fogem

Condenados por crimes na ditadura argentina, ex-militares fugiram na quinta-feira de um hospital

France Press
26/07/2013 às 11:46.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:32

O ex-tenente do Exército argentino Jorge Antonio Olivera, condenado neste mês à prisão perpétua pelo desaparecimento da francesa Marie-Anne Erize na ditadura (1976-83), e outro ex-militar fugiram na quinta-feira de um hospital militar, informou nesta sexta-feira uma fonte oficial. Na quinta-feira "fugiram do Hospital Militar Central (de Buenos Aires) os internos Gustavo Ramón de Marchi e Jorge Antonio Olivera, ambos detidos por terem cometido crimes contra a humanidade" na ditadura, informou o Serviço Penitenciário Federal através de um comunicado do Ministério da Justiça. Olivera e De Marchi foram levados da cidade de San Juan (oeste), onde no dia 5 de julho foram condenados, ao hospital militar de Buenos Aires "para serem atendidos em diferentes especialidades (psiquiatria, cinesiologia, dermatologia)", acrescentou o comunicado. Olivera foi condenado à prisão perpétua pelo desaparecimento de Erize e de outros 59 opositores durante o regime militar enquanto De Marchi recebeu uma pena de 25 anos, também por crimes contra a humanidade.

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