Nesta quinta, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que vai precisar deslocar verba para cobrir os gastos
Com a revogação do reajuste das passagens dos trens da CPTM e do Metrô - que voltarão a custar R$ 3 na segunda-feira, 17 -, o Estado terá despesa extra de R$ 210 milhões ao ano com transporte sobre trilhos. Nesta quinta, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que vai precisar deslocar verba para cobrir os gastos, apesar de o valor representar só 0,13 % do orçamento geral do Estado, que é de R$ 162 bilhões.
Técnicos da Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional devem entregar nesta sexta-feira, 21, para Alckmin um relatório sobre quais áreas poderão perder verba. Nesta quinta, o tucano assegurou que as obras de expansão do metrô e da CPTM, já atrasadas, não serão afetadas. Saúde e Educação também não sofrerão cortes.
Os técnicos passaram o dia analisando a execução orçamentária para identificar onde é possível adiar investimentos ou reduzir o ritmo. Assim como no caso da Prefeitura, uma das possibilidades estudadas é desacelerar o andamento de parte das obras, mas não a ponto de não entregá-las no prazo. A preocupação é com 2014, quando Alckmin tentará a reeleição.