EGITO

Coalizão laica atenua posição sobre plano de transição

Na terça à noite, a FSN havia anunciado em um comunicado o "repúdio à declaração constitucional"

France Press
10/07/2013 às 08:11.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:12

A principal coalizão laica no Egito, a Frente de Salvação Nacional (FSN), que rejeitou na terça-feira o plano de transição apresentado pelo presidente interino, moderou as declarações nesta quarta-feira e anunciou que apresentará as próprias emendas. Na terça-feira à noite, a FSN, dirigido até então pelo novo vice-presidente Mohamed ElBaradei, havia anunciado em um comunicado o "repúdio à declaração constitucional".

A FSN havia lamentado fundamentalmente a falta de consultas antes do anúncio.

Nesta quarta-feira, a FSN sustentou a crítica da falta de consultas, mas suavizou a posição de rejeição ao marco institucional destinado a permitir que o Egito continue no caminho da transição política, enquanto a tensão no país permanece muito intensa.

A coalizão discorda de artigos do decreto e proporá as próprias emendas ao presidente, destaca um novo comunicado.

O movimento Tamarrod, que organizou as grandes manifestações que resultaram na destituição do presidente islamita Mohamed Mursi em 3 de julho, fez críticas similares, enquanto a Irmandade Muçulmana, movimento de Mursi, rejeitou o plano categoricamente.

O plano prevê, sobretudo, a aprovação de uma nova Constituição, após emendas, e a realização de eleições legislativas no início de 2014.

Durante a transição, o país permanecerá sob comando do presidente interino Adly Mansour.

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