A Justiça cassou anteontem três medidas cautelares que proibiam a nutricionista Gabriela Guerrero Pereira de dirigir e ir a bares e casas noturnas
A Justiça cassou anteontem três medidas cautelares que proibiam a nutricionista Gabriela Guerrero Pereira de dirigir e ir a bares e casas noturnas. Acusada de ter atropelado e matado Vitor Gurman, de 24 anos, na Vila Madalena, em julho de 2011, ela havia sido flagrada dirigindo mesmo com a carteira de habilitação vencida. O pedido de liminar foi feito pelo advogado criminalista José Luís Oliveira Lima e aceito pela 14ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça. Em junho, já havia sido dada uma liminar. A íntegra do acórdão da decisão ainda não foi divulgada no site do TJ. Em maio, a pedido do Ministério Público, a Justiça havia determinado que ela fosse obrigada a comparecer bimestralmente em juízo, além de proibir de ir a bares ou casas noturnas e de suspender sua habilitação até o término das investigações. O tio de Vitor, o arquiteto Nilton Gurman, afirmou que, apesar de a Justiça permitir que a acusada possa dirigir, na prática, ela terá de esperar pelo menos mais um ano para poder sentar ao volante. É que, segundo Gurman, a nutricionista ainda pode ser punida administrativamente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e tem de cumprir uma suspensão de um ano da carteira. A sua habilitação, de acordo com o arquiteto, está vencida desde julho. Por isso, ela precisará passar por todo o processo de renovação, incluindo um curso.