BOREBI

Após ordem judicial, MST desocupa fazenda da Cutrale

Esta é a é quinta invasão em 4 anos em que MST alega que os 2,6 mil hectares são terra pública

Agência Estado
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01/08/2013 às 19:11.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:39

Um dia depois da invasão, os 300 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que ocupavam a Fazenda Santo Henrique, da Cutrale, em Borebi, deixaram a área no final da tarde desta quinta-feira. O movimento decidiu acatar uma liminar de reintegração de posse dada no dia anterior pelo juiz da 2ª Vara Cível de Lençóis Paulista, Mário Ramos dos Santos, em favor da Cutrale. Uma tropa da Polícia Militar de Bauru acompanhou a saída dos sem-terra. Segundo a PM, a desocupação ocorreu sem incidentes. A Polícia Civil realiza uma perícia no local para verificar possíveis danos. Esta é a quinta invasão da fazenda nos últimos quatro anos - em 2009, os invasores usaram um trator para derrubar 12 mil pés de laranja. O MST alega que os 2,6 mil hectares são terra pública. A propriedade é objeto de ação reivindicatória movida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No dia 10 de julho, a Justiça Federal bloqueou a matrícula da fazenda, acatando pedido de tutela antecipada feita pelo Incra, por meio da Advocacia Geral da União (AGU). A medida impede qualquer transação com o imóvel até o julgamento final do processo.

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