PERDA

Aos 78 anos, morre Norma Bengell no Rio de Janeiro

Atriz morreu nesta madrugada vítima de problemas respiratórios causados por câncer no pulmão

Da redação
igpaulista@rac.com.br
09/10/2013 às 09:39.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:53

A atriz e cineasta Norma Bengell morreu por volta das 3h desta quarta-feira (9), aos 78 anos, vítima de problemas respiratórios causados por câncer no pulmão. Ela estava estava internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Rio-Laranjeiras, do Rio de Janeiro, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, amigos e familiares informaram que Norma estava lúcida, embora tivesse dificuldades para reconhecer algumas pessoas. O corpo da atriz será velado a partir das 18h desta quarta (9), no Cemitério São João Batista, em Botafogo. A cremação está marcada para às 14h de quinta-feira (10) no Cemitério do Caju, na Zona Portuária. Norma foi hospitalizada no último sábado (5). Ela já enfrentava problemas respiratórios há seis meses, desde que foi diagnosticada com câncer no pulmão direito. Considerada uma das principais atrizes do Cinema Novo brasileiro, Norma Bengell protagonizou o primeiro nu frontal da cinematografia nacional, no filme “Os Cafajestes”, dirigido em 1962 por Ruy Guerra. Dona de uma beleza estonteante, voz sensual, Norma começou a carreira fazendo comédias de chanchada, como “O Homem do Sputinik” (1959), de Carlos Manga e protagonizada por Oscarito. No cinema, trabalhou ainda com Walter Hugo Khouri (“Noite Vazia”), Julio Bressane (“O Anjo Nasceu”), Paulo Cézar Saraceni (“A Casa Assassinada”), Glauber Rocha (“A Idade da Terra”). Sua presença sedutora encantou também a crítica internacional, como a conceituada revista francesa Cahiers du Cinema. Além de atriz, Norma aventurou-se também como cineasta, estreando em 1977 com “Eternamente Pagu”, mas causando polêmica com sua versão de O Guarani (1987), por conta das acusações de irregularidades na prestação de contas da produção. Seu último trabalho como diretora foi o documentário “Infinitamente Guiomar Novais” (2003). Norma sofria com problemas de saúde desde 2010, quando uma série de quedas em sua casa provocou um problema na coluna que dificultava sua locomoção.

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