FGTS E PIS

Guedes confirma liberação de R$ 42 bi

Anúncio será feito nesta quarta-feira; saque ocorrerá uma vez por ano

Agência BrasiI
correiopontocom@rac.com.br
24/07/2019 às 10:12.
Atualizado em 27/04/2022 às 23:06

A liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Programa de Integração Social (PIS) totalizará R$ 42 bilhões até o fim do ano que vem, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, a injeção de recursos na Economia deverá somar R$ 30 bilhões neste ano e R$ 12 bilhões em 2020. “Eu tinha falado, um mês ou dois atrás, que (a liberação do FGTS e do PIS) ia ser em torno de R$ 42 bilhões. Vai ser isso mesmo. Deve ser uns R$ 30 bilhões esse ano, uns R$ 12 bilhões no ano que vem. São os R$ 42 bilhões que eu tinha falado. Só que vocês vão ver que há novidades, há coisas interessantes”, disse o ministro, depois da solenidade de lançamento do novo modelo de mercado para o gás, no Palácio do Planalto. O anúncio das medidas para o FGTS está previsto para esta quarta-feira (24). Segundo Guedes, o governo pretende permitir um saque anual de contas ativas e inativas em caráter definitivo. Todos os anos, o trabalhador retiraria um percentual do saldo ou um valor fixo. “O governo passado soltou só (o saque para contas) inativas. Nós vamos soltar ativas e inativas. Eles soltaram uma vez só. Nós vamos soltar para sempre. Todo ano vai ter”, comentou. O ministro não confirmou se o saque neste ano será restrito a R$ 500,00 por conta. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, tinha dito que as medidas em relação ao FGTS teriam impacto de curto e de médio prazo. Ele assegurou que a equipe econômica está tendo cuidado para que a liberação não descapitalize o fundo, que financia projetos de Moradia Popular, Saneamento e Infraestrutura. Da injeção prevista para este ano, R$ 28 bilhões decorreria da liberação dos saques do FGTS e R$ 2 bilhões das contas do PIS/Pasep. A partir de 2020, o trabalhador poderá retirar uma parcela da conta do FGTS no mês de aniversário, com um intervalo de tolerância para sacar, segundo técnicos do Ministério da Economia. Hacker O ministro também comentou a suspeita de ataque hacker em seu celular. “Isso é o banditismo. Isso é invasão de privacidade, isso é um retrocesso enorme, isso é o uso de coisas destrutivas. Estamos querendo reconstruir o País e tem, infelizmente, marginais, bandidos que ficam fazendo este tipo de coisa. Mas vamos para frente”, declarou.

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