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Gerente da Cetesb é afastado por suspeita de fraude em fiscalizações

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Franca, investiga fraudes em fiscalizações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)

Estadão Conteúdo
15/08/2018 às 17:45.
Atualizado em 19/04/2022 às 00:18

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Franca, investiga fraudes em fiscalizações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Nesta quarta-feira, 15, um gerente regional da companhia foi afastado de suas funções e dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Franca, Ribeirão Preto e São Paulo.

As suspeitas apontam para um esquema para livrar empresas de autuações ambientais. A fiscalização acabava resultando em relatórios fraudulentos, com falsas informações para que os infratores não arcassem com multas e outras penalidades.

A Operação Curupira, como foi denominada, teve o apoio da Polícia Militar e resultou na apreensão de documentos. Entre os maiores beneficiados no esquema, segundo o MP, estão empresas ligadas ao "plantio e usinagem da cana de açúcar".

Medidas

O gerente envolvido, Evandro Fischer, foi notificado de seu afastamento logo pela manhã, ainda em sua casa em Ribeirão Preto. Ele não foi localizado pela reportagem para falar sobre o assunto. Já a Cetesb informa apurar "os fatos e sua extensão, para adotar as medidas necessárias".

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