ATÉ DOIS MÍNIMOS

Famílias tiveram inflação de 2,07% no País

A única classe de despesas que teve aumento da taxa foi a Habitação

Agência Brasil
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05/01/2018 às 10:09.
Atualizado em 19/04/2022 às 01:19

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou 2017 com uma taxa de 2,07%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice ficou abaixo dos 6,22% acumulados em 2016. Diversas folhas orgânicas, como chá de erva cidreira, alface e espinafre, em banca de feira de reforma agrária O IPC-C1 também ficou abaixo do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil, que mede a inflação para todas as faixas de renda e que fechou o ano de 2017 em 3,23%. O recuo da taxa do IPC-C1 entre 2016 e 2017 foi provocado principalmente pela deflação (queda de preços) de 2,06% dos alimentos no ano passado. Em 2016, o grupo de despesas alimentação havia registrado inflação de 7,10%. Os produtos e serviços de Comunicação também passaram de uma inflação em 2016 (3,10%) para uma deflação em 2017 (-0,31%). As outras seis classes de despesas do IPC-C1 tiveram inflação, mas cinco delas tiveram uma alta de preços mais moderada em 2017 do que em 2016: Vestuário (passou de uma inflação de 3,59% para uma taxa de 1,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 9,73% para 4,49%), Educação, Leitura e Recreação (de 8,88% para 5,14%), Transportes (de 7,80% para 4,72%) e Despesas Diversas (de 11,21% para 3,87%). A única classe de despesas que teve aumento da taxa foi a Habitação, cuja inflação passou de 2,90% em 2016 para 4,49%. Em dezembro, o IPC-C1 teve uma deflação de 0,03%, abaixo da inflação de 0,21% registrada no mês anterior.

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