PASTA ESTADUAL

Ex-secretário de Meio Ambiente visitou a Gazeta

Pré-candidato a deputado, tem realizado um giro por cidades paulistas

Marcelo Rocha
07/07/2018 às 23:38.
Atualizado em 28/04/2022 às 02:04

Terça-feira, 10 de julho de 2018 O advogado paulistano, Ricardo Salles, 43 anos de idade, fundador e presidente do Movimento Endireita Brasil (MEB), e ex-secretário de Estado do Meio Ambiente (cargo que ocupou entre julho de 2016 e agosto de 2017, na gestão de Geraldo Alckmin), visitou a redação da Gazeta. O pré-candidato a deputado federal (pelo partido Novo) tem realizado um giro por cidades paulistas para salientar que, caso conquiste uma cadeira na Câmara dos Deputados, sua ação parlamentar será norteada pelos ideais liberais, pela elaboração de projetos de endurecimento das regras de Segurança Pública, de privatização e de redução da participação do Estado na vida das pessoas. "Nós criamos o MEB em 2006, com a pauta em defesa do liberalismo, das privatizações e do enrijecimento das regras e das leis na área de Segurança Pública. Quando nós começamos o Endireita Brasil, o PT estava no auge e o Lula era o grande salvador da Pátria. Hoje, passados 12 anos da criação do MEB, há uma espécie de mobilização em prol dessas pautas, claro, cada um dando ênfase maior naquilo que acredita e tem mais afinidade", afirmou Salles, que também foi secretário particular de Alckmin. O pré-candidato reiterou que é favorável à privatização de todas as estatais. "Defendo que não há justificativa para nenhuma delas, do Correios à Petrobras, de Eletrobras à Caixa Econômica Federal, passando pelas estatais do Estado e municipais. Não há nenhum serviço que o Estado faça melhor que a iniciativa privada", declara. Um "Estado grande", acrescentou Salles, provoca ineficiência, corrupção e aparelhamento da máquina pública. Quanto à Segurança Pública, o pré-candidato defende a extinção "dos mecanismos que fragilizam e facilitam a impunidade, por exemplo, a progressão de pena, os indultos de Natal, de Dia das Mães e outros. É preciso acabar com isso, questão de bom comportamento em cadeia é obrigação do preso", afirmou. De acordo com Salles, o Novo partido vai desempenhar um papel importante nas próximas eleições, porque a legenda "personifica muito dos anseios da sociedade por mudança, porque ele tem práticas diferentes da velha política, porque é um partido que não faz coligação, não usa fundo partidário e tem uma prova de admissão para todos seus candidatos, ou seja, um processo seletivo", observou. "Acho que o Novo terá um percentual de votos significativo", acrescentou. 

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