Variedades

Erika Hilton pede investigação sobre venda de ingressos do show de Taylor Swift

Estadão Conteúdo
12/06/2023 às 20:01.
Atualizado em 12/06/2023 às 20:10

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu nesta segunda-feira, 12, ao Ministério Público de São Paulo que investigue a Tickets For Fun - também chamada pela abreviação, T4F -, empresa responsável pela venda dos ingressos para os shows da cantora estadunidense Taylor Swift. A solicitação da parlamentar é de que a empresa seja incluída em outro inquérito civil, já em andamento, que apura supostas irregularidades na venda de ingressos da banda RBD.

Como mostrou o Estadão, as filas para compra de ingressos físicos no Allianz Parque terminaram com intervenção da Polícia Militar. Algumas pessoas da fila relataram à reportagem que chegaram a ser ameaçadas de morte por cambistas, que tentaram furar a fila no intuito de obter ingressos para posterior revenda a preços exorbitantes.

Esse e outros episódios foram mencionados pela parlamentar. "Há relatos de cambismo, casos de violência envolvendo cambistas e até suspeitas de serviços digitais voltados à 'furar filas' virtuais para compra de ingressos. Tudo isso fere os direitos do consumidor, e se já há uma investigação do MP ocorrendo sobre o tema, cabe sua ampliação", disse a deputada.

A reportagem entrou em contato com a T4F através do formulário disponibilizado em seu site. Até o momento, não houve retorno.

Na mira do Procon

Além do Ministério Público, outro órgão que está de olho na situação é a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, o Procon, de São Paulo. Em nota divulgada nesta segunda, a entidade disse que estava notificando a empresa organizadora do evento para prestar esclarecimentos.

"De acordo com uma análise preliminar das reclamações de consumidores registradas no site do órgão de defesa do consumidor, os ingressos - cuja venda começou nesta segunda-feira - teriam se esgotado em poucas horas nos canais oficiais; mas, estariam sendo anunciados e vendidos em sites não-oficiais a preços muito maiores", disse o Procon-SP em nota.

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