O atacante Vinícius Alves durante jogo contra o Marília, na final: um dos artilheiros do XV, com cinco gols (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)
O futebol é cada vez mais estatísticas. Posse de bola, chutes a gol, desarmamentos, faltas, gols a favor e gols tomados fazem parte de um universo numérico que pode revelar virtudes e defeitos de uma equipe. Dono de dois títulos da Copa Paulista (2016/2022) comandando o XV de Piracicaba, o técnico Cléber Gaúcho viu seus comandados fazerem, na média por jogo, praticamente o mesmo número de gols este ano ante a campanha de 2016.
O sistema defensivo de 2016 foi sensivelmente melhor por jogo: 0,5 naquele ano e 0,6 gol por jogo este ano.
Na temporada 2022, o XV fez 16 jogos para chegar ao título. Marcou 27 gols e tomou 17 (0,6/jogo), ganhando um saldo positivo de 10 gols. A média de gols feitos por partida foi de 1,6 nos 16 jogos realizados pelo Alvinegro até chegar ao título diante do Marília.
Em 2016 foram mais jogos, ao todo 24. Foram marcados 32 gols (1,3 por jogo) e tomados 14 (0,5 por jogo). O saldo foi de 18 gols.
Este ano os dois principais artilheiros da equipe foram Matheus Martins e Vinicius Alves, ambos com cinco gols cada e em quarto na artilharia geral. O goleador da Copa Paulista este ano foi Caio (Portuguesa/SP) com oito gols.
Na campanha de 2016, o artilheiro do XV foi Rafael, com nove gols, apenas um a menos que o goleador da competição, Medina, também da Lusa, com dez. Romarinho foi o vice-artilheiro do XV, com sete.
Decisões
A decisão no tempo regulamentar deste ano teve mais gols do que em 2016. O XV enfrentou o Marília e venceu as duas partidas: 3 a 1 no Estádio Municipal Barão da Serra Negra e 3 a 2, no Abreuzão, em Marília.
Em 2016 a decisão contra a Ferroviária foi mais truncada. No primeiro jogo, no Barão, 2 a 0 para o XV; no segundo, em Araraquara, 3 a 1 para a Ferroviária. O placar agregado levou os dois times para os pênaltis e deu XV: 4 a 2.
Negociações
Com o término da competição, os contratos de 12 jogadores também foram encerrados. As negociações sob sigilo prosseguem no Barão para manter algumas peças para o Paulistão A2, o Brasileiro da Série D e a Copa Paulista em 2023.