A Ponte Preta manteve o jejum de vitórias e ficou no empate com o Brasil de Pelotas (RS), nesta sexta, 25, à noite, pelo placar de 1 a 1, no Estádio Bento Freitas, em duelo válido pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Fabrício abriu o placar a favor do Brasil, enquanto Dawhan, também no segundo tempo, interrompeu a seca de quatro jogos sem gols e empatou para a macaca.
Com a igualdade, a segunda consecutiva, alvinegra sobe a três pontos, mas segue em viés de baixa na temporada, na última colocação da competição nacional.
O clube gaúcho, por sua vez, pula a seis tentos, ainda na luta para criar gordura em relação à zona de rebaixamento.
O jogo
Brasil e Ponte Preta ofereceram, no primeiro tempo, um produto bem decepcionante para quem gosta de futebol bem jogado. Embora Gilson Kleina tenha optado em manter a escalação do empate sem gols com o Operário para encontrar padrão e espinha dorsal, a macaca irritou a torcida e apresentou desempenho pobre.
Sem poder de criação, construir uma jogada perigosa no sistema ofensivo tornou-se árdua tarefa para os campineiros, ratificando a expectativa inicial ao envolver dois postulantes à zona de rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro.
Apesar de superioridade de posse de bola (52%), a alvinegra viu o Brasil melhor no quesito chance de gol. Com Fabrício bem participativo e principal nome em campo, o lado esquerdo defensivo foi um problema na marcação, e Rafael Santos não conseguiu performar novamente.
Bem anulada, a Ponte Preta colecionou passes errados nos primeiros 46 minutos e só buscou o gol em duas finalizações de Camilo: em chute de longa distância e em cobrança fechada de falta, por cima do gol defendido por Matheus Nogueira.
O mau desempenho técnico também passou por dois pilares importantes: extremas e meio-campo.
Bancados por Kleina entre os titulares, os pontas não conseguiram: Richard, principalmente, e Josiel, enquanto isso Moisés, artilheiro do elenco na temporada com seis, e Niltinho amargaram o banco de reservas pelo segundo jogo consecutivo.
Na defesa, por outro lado, Ygor Vinhas foi salvo em algumas ocasiões pelo bloqueio dos zagueiros e realizou defesas tranquilas antes do intervalo.
Segundo tempo
O segundo tempo, apesar do descanso para colocar os nervos no lugar e reoxigenar, também não trouxe surpresas agradáveis no que diz respeito ao bom futebol. A Ponte Preta, que só conseguiu chegada em uma cabeçada perigosa de Rodrigão, foi castigada por assistir o Brasil de Pelotas tomar a iniciativa e buscar o gol.
Fabrício, destaque individual gaúcho e livre de marcação, foi à rede, após completar desvio no primeiro pau, em cobrança de escanteio. Se, pelo chão, estava difícil furar a defesa do Brasil, a Ponte Preta apostou na bola aérea para buscar reação no Rio Grande do Sul.
Após cruzamento de Thales e bola afastada pela zaga, Rodrigão bateu cruzado de canhota e encontrou Dawhan, sozinho dentro da pequena área, empurrar para o fundo das redes e igualar.
Nos dez últimos minutos, a macaca tentou ensaiar uma pressão, porém sem qualidade suficiente para construir a virada.
BRASIL DE PELOTAS 1 x 1 PONTE PRETA
BRASIL DE PELOTAS
Matheus Nogueira; Vidal (Thalys), Héverton, Ícaro e Kevin (Igor Miranda); Rômulo, Wesley, Gabriel Terra (Luiz Fernando) e Lucas Santos (Paulo Victor); Fabrício e Ramon (Netto). Técnico: Cláudio Tencati
PONTE PRETA
Ygor Vinhas; Kevin, Ednei, Cleylton e Rafael Santos (Felipe Albuquerque); Dawhan e Vini Locatelli (Marcos Júnior); Josiel (Moisés), Camilo (Thalles) e Richard; Rodrigão (João Veras).
Técnico:Gilson Kleina
Gols: Fabrício (BRP) | Dawhan (PON)
Cartões amarelos: Gabriel Terra (BRP) | Cleylton, Josiel e Vini Locatelli (PON)
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Local: Estádio Bento Mendes de Freitas, em Pelotas (RS)