ELEIÇÕES CHEGANDO

Desafios do XV

Moura disse que o trabalho de austeridade financeira continuará

José Ricardo Ferreira
07/11/2018 às 09:10.
Atualizado em 28/04/2022 às 01:21
Ricardo Moura é o candidato da situação que concorrerá às eleições (Antonio Trivelin)

Ricardo Moura é o candidato da situação que concorrerá às eleições (Antonio Trivelin)

Quarta-feira, 7 de novembro de 2018 Candidato a presidente do XV de Piracicaba nas eleições de 13 de novembro, o atual vice e diretor de futebol, Ricardo Moura, disse, nesta terça-feira (6), que visualiza como principal desafio, caso seja eleito, a montagem de um time e de uma Comissão Técnica competitivos para levar o Alvinegro de volta à elite do futebol paulista. O clube está na Série A-2 de Paulista. Para Moura, o tempo é curto, embora ele garanta que já está conduzindo negociações com jogadores e treinadores, porém, nada oficial, pois a proximidade das eleições impede quaisquer contratos. Ricardo disse que o trabalho de austeridade financeira continuará caso chegue ao comando do clube. É uma questão de sobrevivência da instituição. Assim, a não ser que ocorra algo diferente em termos de patrocínio, a folha de pagamento será praticamente a mesma que a praticada esse ano na A-2. “Não vai fugir muito da desse ano na A-2. O XV não tem condições nenhuma de ter folha alta nesse momento. Trabalhar com a realidade”, declarou. Segundo ele, a folha será entre R$ 250 mil a R$ 270 mil para montar o time. A receita da Federação Paulista de Futebol é de aproximadamente R$ 900 mil, mas ficará em cerca de R$ 600 mil líquidos, pois o XV já fez um adiantamento esse ano para pagar a indenização do caso Paulinho. Ele adiantou que está com conversações adiantadas com clubes e empresários. Citou o Grêmio, Clube Atlético Paranaense, Santos, Palmeiras e Corinthians como possíveis parceiros para emprestar jogadores para o XV disputar a Série A-2. “Mas sem treinador fica difícil. A eleição atrapalha um pouco”, disse, em entrevista ao Programa de Esportes local da rádio Jovem Pan News Piracicaba. Caso seja eleito, Ricardo disse que manterá Diego Cope como gestor de futebol. Quanto ao diretor de futebol, ele disse que ainda não tem um nome. “Mas será alguém próximo para trabalhar e não só tapar buraco”, afirmou. “Pés no chão”, Ricardo preferiu não fazer promessas em relação a mais patrocinadores, mas garantiu que há projetos inclusive voltados a captar pequenos e médios empresários para apoiar o clube nas placas e muros do estádio Barão de Serra Negra. Ele afirmou que não vê entraves para manter a Raízen e a Unimed e trazer de volta a Caterpillar. Em se tratando de futebol, Ricardo disse que os esforços estão concentrados para trazer atletas bons de bola, sem lesão e prontos para disputar a Série A-2. Parceiras que deem fôlego para o caixa e desta forma o clube conseguir trazer jogadores acima da média para ajudar o Alvinegro a retornar à elite. A experiência na Copa Paulista, embora o time não tenha avançado, foi positiva, segundo Moura. Sem parceria, o clube teria que entrar em campo com o sub-20. Porém, o contrato com a empresa não foi renovado. O foco, acima de tudo, disse o vice do XV, é trazer atletas que atuaram nesse semestre. O XV acabou sofrendo com as dificuldades dos zagueiros Doni e Vinicius Simon que, lesionados, não deram sequência ao jogos pela Copinha. No entendimento de Moura, o XV só manterá uma base profissional após o término de um campeonato se tiver calendário, isto é, competições rentáveis para manter o jogador, caso contrário não há outra saída se não a dispensa do elenco a cada encerramento de temporada. Chapas As eleições no XV têm duas chapas. A de situação é composta por Ricardo Moura e Matheus Bonassi como vice e a de oposição conta com o vereador Capitão Gomes e Arnaldo Bortoletto como vice. A eleição para o Conselho Deliberativo é dia 10 e a da diretoria para a sucessão de Celso Christofoletti é no dia 13.

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