ELEIÇÕES NO ALVINEGRO

BORTOLETTO É ELEITO PRESIDENTE DO XV

Engenheiro agrônomo, Arnaldo é presidente da Coplacana

José Ricardo Ferreira
14/11/2018 às 09:43.
Atualizado em 28/04/2022 às 01:12
Ele vai suceder Celso Christofoletti, que comandou o Alvinegro por duas gestões (Del Rodrigues)

Ele vai suceder Celso Christofoletti, que comandou o Alvinegro por duas gestões (Del Rodrigues)

Quarta-feira, 14 de novembro de 2018 Arnaldo Bortoletto, 58 anos de idade, é o novo presidente do XV de Piracicaba, tendo, como vice, Matheus Bonassi. A eleição aconteceu na noite desta terça-feira (13), nas dependências do Estádio Municipal Barão de Serra Negra. Dos 41 conselheiros aptos a votar, 33 compareceram e todos votaram, de forma unânime, na chapa única. A votação, por meio de cédula foi secreta, começou às 19h40 e terminou 15 minutos depois, na Sala Bauma. A Mesa Diretora do pleito contou com as presenças do primeiro-secretário Marcelo Magro Maroun, presidente do Conselho Deliberativo, Rodolfo Norivaldo Geraldi e do vice Luis Guilherme Schnor. Bortoletto sucede Celso Christofoletti, que foi presidente em duas oportunidades (2013/2014 e 2016/2018). O novo presidente já assumiu nesta terça-feira, conforme determina o Estatuto do clube, e terá mandato de dois anos com direito à reeleição. Bonassi, 38 anos de idade, era diretor das Categorias de Base do XV. Durante o pleito, a Sala ficou fechada e exclusiva para os conselheiros e seus suplentes. Do lado de fora, um público de cerca de 30 pessoas e a imprensa acompanharam a votação. Com o resultado anunciado e a sala já aberta, houve aplausos e rojões. Engenheiro agrônomo, Arnaldo é presidente da Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo). Trajando uma camisa do XV, estabeleceu como objetivo “levar o XV para a Série A-1”. Disse, ainda, que o clube tem “potencial” para a Série A do Brasileiro e agradeceu a indicação do seu nome por parte do vereador Capitão Gomes (PP). As eleições no clube foram bastante disputadas. Inicialmente, Ricardo Moura (então vice e diretor de futebol) lançou a chapa com Bonassi. Na oposição, apareceram o vereador Capitão Gomes com Arnaldo Bortoletto como vice. As reviravoltas começaram no último sábado (10), com a eleição do Conselho Deliberativo. Gomes abriu mão da chapa, pois um dos patrocinadores rejeitou a possível presença de um político no comando do clube. Bortoletto aceitou encabeçar a chapa. Moura seria seu vice, mas, nesta terça-feira, surgiu o nome do conselheiro Luiz Carlos Longatto como possível vice de Bortoletto. À noite, Bonassi foi consolidado como vice na chapa. Dessa forma, a diretoria anterior mantém um de seus diretores na direção do clube. Na despedida, Celso, também trajando uma camisa do XV, falou das conquistas de sua gestão, como o certificado de clube formador e lembrou que também houve erros, mas espera que a nova diretoria siga os bons exemplos de sua administração marcada pela austeridade financeira. Em seu mandato, o XV conseguiu vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2017 após vencer a Copa Paulista do ano anterior. Bonassi lembrou as conquistas das duas gestões de Celso, elogiou Ricardo Moura e agradeceu a confiança de Bortoletto para uma composição de chapas que culminou nos dois nomes para a gestão do clube. Técnico Uma reunião acontecerá nesta quarta-feira (14), entre o novo presidente e diretores da gestão anterior. Bortoletto tende a manter alguns nomes do antecessor, dentre eles Ricardo Moura, mas também trazer novos companheiros para os próximos dois anos. O técnico Paulo Roberto, tão defendido pelo então candidato Gomes, não é o único nome de uma lista de Bortoletto para comandar o XV na Série A-2 de 2019. Ele disse que hoje começa a pensar em treinador. “Começar a montar a Comissão Técnica e tenho já alguns diretores e alguns nomes para ser técnico”, disse. Quanto a patrocínios, o presidente eleito disse que haverá mais conversações com a Raízen, cujo contrato termina em dezembro. “Junto a ela trazer outras empresas. Temos a Associação Comercial (Acipi) na cidade e que quer ajudar o XV”, declarou. Ele disse que buscará apoio também nas pequenas e médias empresas. O XV tem uma dívida esse ano de R$ 2,6 milhões. Diante disso, Bortoletto disse que é preciso não gastar mais do que arrecada. “O XV é uma empresa e não sobrevive se gastar mais do que arrecada”, afirmou.

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