Beeguas se apresenta na edição de maio do Locomotiva GIG (Albertini Fotografias)
Sexta-feira, 6 de maio, é dia de mais um Locomotiva GIG, a série de shows que a produtora e festival Locomotiva realiza de mês a mês em Piracicaba. A partir das 20h, o ToT (rua Boa Morte, 1112, Centr0, Piracicaba) recebe a banda piracicabana Beeguas com seu único e divertido rock psicodélico caipira.
Com cinco anos de carreira, a Beeguas hoje é Dan Lemos (Vocal e Guitarra), Lucas Campos (bateria), Gucci Presotto (Guitarra) Victor Miguel (baixo e vocal), mesma formação que ano passado se apresentou na edição digital do Locomotiva Festival.
As distintas referências da banda, que vão de Nirvana à Mutantes, passando por Pixies à David Bowie, criam um universo paralelo único para falar tanto sobre o cotidiano piracicabano (ou de qualquer cidade do interior) como conquista espacial ou lendas urbanas de monstros que vivem nas profundezas dos oceanos.
Neste Locomotiva GIG, a Beeguas promete um mix de todas as fases da carreira, apesar do foco maior ser o primeiro álbum, homônimo, de 2021.
Além do show do Beeguas nesta sexta (6), a Locomotiva teve mais dois lançamentos nesta semana. Na última quarta-feira (4), a produtora lançou no streaming a Locomotiva Sessions com a clássica banda Autoramas, que registrou duas músicas — Dinâmica de Bruto e No Dope — no Lab Sound, em Piracicaba, no final de 2021. A session também está no Youttube, confira aqui: https://youtu.be/WF0DpKxV79k.
Já nesta quinta foi a vez da Locomotiva lançar um inusitado vídeo performance de Jaz no Coqueiral, música de estreia do duo Sala Cinza, formado por Luciano Benetton (voz e guitarra) e Carlos Casagrande (bateria), os cabeças do Locomotiva Festival e Records, junto ao produtor Max Matta. Assista aqui: https://youtu.be/_ttC1bSnWuE.
O audiovisual traz o artista piracicabano Dariadison Antunes dançando a música em uma interpretação livre, gravado, num único take, em um campo no bairro Pau D'Alinho.
O local, inclusive, é cenário da letra da canção: uma lenda, no Pau d'Alhinho, dá conta que havia um coqueiral dentro de uma fazenda, que era a marca de um cemitério de escravos, local onde também seria enterrada a dona da propriedade, uma mulher que maltratava os trabalhadores.
Segundo o folclore local, que assombra até os dias de hoje, quando ela morreu, a família organizou um funeral cheio de ostentação. No entanto, os bois que levavam o caixão interromperam a procissão. Assim, ela foi enterrada no mesmo local dos escravos que ela fez tanto mal.
Mais informações
Beeguas: https://www.instagram.com/beeguas
Locomotiva: https://www.instagram.com/locomotivafestival