André na negociação

Sexta-feira, 10 de maio de 2019 Aos 40 anos de idade, o meio-campista, André Cunha, ainda tem muito vigor físico e técnica para mostrar futebol dentro das quatro linhas. O jogador do XV de Piracicaba vive um momento de expectativas no Alvinegro pois não sabe ainda qual proposta vai partir da diretoria, se ele continuará como jogador ou se será convidado para uma função fora de campo. Seu contrato vencerá no dia 31 de julho. O experiente jogador está positivamente na memória do torcedor quinzista. Participou da campanha do acesso do time à Série A-1, em 2011, e defendeu a camisa zebrada em 2012, no Paulistão. O presidente do XV, Arnaldo Bortoletto, já sinalizou recentemente que convidará Cunha para uma função extra-campo no clube. “Vamos sentar para resolver o que será feito. Se vou cumprir o meu contrato como jogador ou se vou exercer outra função. Ainda não está definido isso e vamos conversar”, afirmou, nesta quinta-feira (9), André Cunha. O meio-campista disse, ainda, que sua vontade é que o acordo seja bom para o clube e para ele. “Quero ajudar de alguma forma”, disse o atleta. Em sua análise, ele ainda tem “lenha para queimar” em campo. Se recordou que, na 14ª rodada do Paulistão da Série A-2 jogou como lateral-direito contra o Rio Claro. “Demonstrei que fisicamente consigo suportar um jogo inteiro”, disse. André Cunha afirmou que não tem recebido propostas de outros clubes. O meio-campista disse que a conversa com a diretoria será mais produtiva a partir do dia 15 de maio, quando o elenco retorna aos trabalhos. Em seus cálculos, são aproximadamente 120 jogos pelo Alvinegro e cerca de 22 gols com a camisa zebrada. Ele disse que tem na memória muitos jogos marcantes pelo XV, mas a final em 2011 (Série A-2) foi importante pelo acesso e o título. E também em 2012, no jogo de retorno do XV à Série A1 contra o Santos e com um gol marcado por ele. “E um jogo contra o Ituano após uma lesão”, recordou. O jogador entende que o Alvinegro ganhou muita importância em sua carreira. “Uma importância muito grande. É todo um envolvimento que tenho pelo XV que é um clube que aprendi a gostar, admirar e respeitar, além de uma identificação com a torcida. Tudo isso fez com que o clube ganhasse importância para a minha vida toda”, declarou. Faltou o segundo acesso Perguntado sobre a desclassificação do XV no segundo jogo que valia o acesso à Série A-1 diante da Inter de Limeira, André Cunha vê dificuldades em obter uma resposta em relação a isso. Seria seu segundo acesso pelo Alvinegro. “Tínhamos time para subir e fizemos uma campanha excelente e que nos credenciou a ser um dos candidatos a subir. Mas infelizmente são os detalhes do futebol, que todo mundo sabe. Tomamos o gol aos 47 minutos (46 minutos na sumula) quando o acesso estava quase garantido. Infelizmente nós perdemos. Mas não dá para saber o por que que não veio (o acesso)”, explicou. XV e Inter empataram em 2 a 2 no tempo normal no 'Barão de Serra Negra'. No pênaltis, 4 a 3 para o Leão que ganhou o acesso. Nessa partida, o técnico Tarcísio Pugliese não o relacionou para o jogo. Em relação à volta aos trabalhos, no dia 15, André Cunha fala ainda como se fosse aquele jovem atleta em início de carreira em 2000, no Penapolense. “Voltar aos treinos sempre gera boas expectativas. É outro campeonato e isso é motivador”, afirmou.