AHA quer reeditar o catálogo dos Salões de Humor

Quinta-feira, 15 de março de 2018 Na última semana de março, a AHA (Associação dos Amigos do Salão Internacional de Humor de Piracicaba) iniciará uma ação de financiamento coletivo, pela internet, para a reedição dos catálogos dos Salões de 1974, 1975 e 1976. Recuperado recentemente, o único exemplar de que se tem conhecimento daquelas Mostras foi apresentado pelo então secretário municipal de Turismo de Piracicaba, Luiz Antonio Lopes Fagundes. O documento exibe mais de uma centena dos autores que ajudaram a construir o Salão nos seus primeiros anos. São 78 páginas e a impressão original foi feita pela Editora Aloisi, de Piracicaba, com supervisão da revista Aldeia, à época comanda pelo fundador do Salão, Alceu Marozzi Righeto. "Durante anos, procuramos este exemplar que faltava na coleção do Cedhu (Centro Nacional de Documentação, Pesquisa e Divulgação do Humor Gráfico de Piracicaba) e da Semactur", disse Adolpho Queiroz, presidente da entidade. "Agora, a ideia é reenviar aos autores dos desenhos da época e relançar o catálogo durante a II Feira de Quadrinhos que faremos no mês de setembro”, observou. No último final de semana, a Associação realizou sua primeira Assembleia Geral Ordinária para fazer um balanço geral das suas atividades, agora que está prestes a completar dois anos de atividade, no mês de junho. Estiveram em pauta uma modificação nos Estatutos da entidade, para que a mesma possa pleitear recursos junto a projetos culturais com base na Lei Rouanet, Proac e Pronac, entre outras possibilidades. “A AHA sobreviveu, até aqui, graças ao grande apoio que recebeu de parte do comércio e indústria da cidade, que investiu recursos na confecção e compra de camisetas, da ação de financiamento coletivo pela internet, na produção de dois livros sobre temas locais, na realização da I Feira de Quadrinhos e na doação da mapoteca ao Cedhu. Sem o apoio da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba, Águas do Mirante, Frias Neto, Fale Fácil, Ritec, Raizen, Imobiliária e Construtora Maluf e doações de alguns sócios como a secretária municipal, Rosangela Camolese, diretora do Colégio Atlântico, do senador Fausto Longo, do presidente do Conselho do Salão, Carlos Colonese e do professor Celso Figueiredo, além das anuidades dos nossos sócios e empenho ao trabalho voluntário dos nossos diretores e dos cartunistas da cidade, teria sido impossível realizar tudo o que conseguimos”, disse Queiroz.