Repovoamento

Cerca de 80 mil alevinos foram soltos no rio Piracicaba

As espécies de peixes mais usadas nos repovoamentos são dourado, curimbatá, piracanjuba e tabarana, além dos pacus

Rafael Fioravanti
27/03/2024 às 09:12.
Atualizado em 27/03/2024 às 09:12
Os alevinos soltos no rio possuem cerca de três meses de vida e aproximadamente 15 centímetros (Mateus Medeiros)

Os alevinos soltos no rio possuem cerca de três meses de vida e aproximadamente 15 centímetros (Mateus Medeiros)

Cerca de 80 mil alevinos da espécie pacus foram soltos na área de proteção ambiental do Tanquã, no berçário do rio Piracicaba, na região de Ibitiruna, na manhã desta terça-feira (26). O objetivo do ato é repovoar o rio, protegendo a vida e conservando as espécies.

De acordo com informações apuradas pela Gazeta, o repovoamento é feito todos os anos durante o período de piracema. Os alevinos soltos no rio possuem cerca de três meses de vida e aproximadamente 15 centímetros. A tendência, agora, é que eles se desenvolvam e, posteriormente, se reproduzam, mantendo, assim, o equilíbrio ambiental.

Gustavo Teixeira, um dos prestadores de serviço da AES, empresa com sede em Bauru, explica que a reserva do Tanquã é o braço do rio, e, por isso, apresenta um ecossistema favorável para o crescimento das espécies. "Como o Tanquã é uma área de grande preservação e com menos concentração de predadores, o repovoamento foi escolhido para ser feito aqui para que esses alevinos tenham mais condições de se desenvolver", explica.

O veterinário Matheus Santos, representante da Simap (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente) e do Departamento de Bem-Estar Animal, acompanhou os trabalhos e destacou não só a importância de Tanquã como local escolhido, mas também do ato. "A área escolhida é um local onde esses alevinos podem se desenvolver com brevidade e menos riscos. Além disso, a taxa de sucesso na reprodução desses alevinos é de 70%, o que é muito boa", comentou.

As espécies de peixes mais usadas nos repovoamentos são dourado, curimbatá, piracanjuba e tabarana, além dos pacus. Na manhã desta terça, apenas os pacus foram escolhidos para a soltura.

"O repovoamento é muito importante para a saúde da fauna, do ecossistema e do meio ambiente, trata-se de um ato de extrema importância no trabalho de educação ambiental. É fundamental que a gente continue sempre tendo muitos peixes em nossos rios", finaliza o veterinário.

O repovoamento foi acompanhado por diversos civis, em especial por escoteiros do São Mário.

Manejo Pesqueiro


“No programa de Manejo Pesqueiro, investimos na preservação da fauna aquática com a reprodução das espécies”, informa, em nota, a AES Brasil Energia.

A empresa diz, ainda, que a ação promove o repovoamento com a soltura anual de 2,5 milhões de alevinos de diversas espécies.

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